IMACULADA CONCEIÇÃO DE
MARIA
"Pode o puro [Jesus] vir dum ser impuro ?
Jamais !" (Jó 14:4)
A Imaculada Conceição é a concepção da
Virgem Maria
sem mancha ("mácula" em
latim) do pecado original.
O dogma diz que, desde o primeiro instante de sua
existência, a Virgem Maria foi preservada por Deus, da falta de graça
santificante que aflige a humanidade, porque ela estava cheia de graça divina.
Também professa que a Virgem Maria viveu uma vida completamente livre de
pecado.
A festa da Imaculada Conceição, comemorada em
8 de dezembro, foi definida como uma festa universal em 1476 pelo Papa Sisto
IV. A Imaculada Conceição foi solenemente definida como dogma pelo Papa Pio IX
em sua bula Ineffabilis Deus em 8 de Dezembro de 1854.
A Igreja Católica considera que o dogma é apoiado pela Bíblia (por exemplo, Maria sendo cumprimentada pelo Anjo Gabriel como "cheia de graça"), bem como pelos escritos dos Padres da Igreja, como Irineu de Lyon e Ambrósio de Milão. Uma vez que Jesus tornou-se encarnado no ventre da Virgem Maria, era necessário que ela estivesse completamente livre de pecado para poder gerar seu Filho
A Igreja Católica considera que o dogma é apoiado pela Bíblia (por exemplo, Maria sendo cumprimentada pelo Anjo Gabriel como "cheia de graça"), bem como pelos escritos dos Padres da Igreja, como Irineu de Lyon e Ambrósio de Milão. Uma vez que Jesus tornou-se encarnado no ventre da Virgem Maria, era necessário que ela estivesse completamente livre de pecado para poder gerar seu Filho
O Papa Pio IX recorreu principalmente para a afirmação de Gênesis 3:15, onde Deus disse: "Eu Porei inimizade entre ti e a mulher,
entre sua descendência e a dela", assim, segundo esta profecia, seria
necessário uma mulher sem pecado, para dar a luz à Cristo, que reconciliaria o
homem com Deus.
O verso "Tu és toda formosa, meu amor, não há mancha em ti" (na Vulgata: "Tota pulchra es, amica mea, et macula non est in te"), no Cântico dos Cânticos (4,7) é usado para defender a Imaculada Conceição, outros versos incluem:
O verso "Tu és toda formosa, meu amor, não há mancha em ti" (na Vulgata: "Tota pulchra es, amica mea, et macula non est in te"), no Cântico dos Cânticos (4,7) é usado para defender a Imaculada Conceição, outros versos incluem:
"Também farão uma arca de madeira incorruptível; o seu comprimento será de dois côvados e meio, e a sua largura de um
côvado e meio, e de um côvado e meio a sua altura." (Êxodo 25:10-11)
"Assim, fiz uma arca de madeira incorruptível, e alisei duas tábuas de pedra, como as primeiras; e subi ao monte com
as duas tábuas na minha mão." (Deuteronômio 10:3)
Outras traduções para a palavras incorruptível ("Setim" em hebraico)
incluem "acácia", "indestrutível" e "duro" para
descrever a madeira utilizada. Moisés usou essa madeira porque era considerada
muito durável e "incorruptível". Maria é considerada a Arca da Nova
da Aliança (Apocalipse 11:19) e, portanto, a Nova Arca seria igualmente
"incorruptível" ou "imaculada".
Já no século VIII se celebrava a festa litúrgica da
Conceição de Maria aos 8 de dezembro ou nove meses antes da festa de sua
natividade, comemorada no dia 8 de setembro. No século X a Grã-Bretanha
celebrava a Imaculada Conceição
de Maria.
Em 1858 Bernadete Soubirous, afirmou ter visto uma
aparição que se autodenominou de "Imaculada Conceição" na localidade
de Lourdes, diocese de Tarbes na França. O caso foi submetido às autoridades
civis locais e eclesiásticas, após o que o bispo de Tarbes deu por confirmadas
as aparições como sendo da Virgem Maria. As autoridades civis francesas se
viram impotentes para impedir a devoção de milhares de peregrinos na época,
atualmente Lourdes se transformou num lugar de peregrinação internacional de
milhões de católicos devotos da Virgem Maria.
A pureza de Maria do pecado desde o momento de seu
nascimento também é atestada no Islã. Alguns dos títulos marianos no
Islã realçam este fato:
·
Tahirah: significa "Aquela que foi purificada" (Alcorão 3:42).
De acordo com um hadith, o Diabo não tocou em Maria quando ela nasceu,
portanto, ela não chorou (Nisai 4:331).
·
Mustafia: significa "Ela, que foi escolhida". O Alcorão
declara: "Ó Maria! Por certo Deus te escolheu e te purificou, e te
escolheu sobre todas as outras mulheres dos mundos" (Alcorão 3:42). Deus
escolheu a Virgem Maria entre todas as mulheres do mundo para um plano divino.
·
Nur: Uma das passagens mais importantes, Maria foi chamada de Nur (Luz)
e Umm Nur (a mãe da Luz). O verso da Luz, também contém os símbolos virginal do
cristal, a estrela, a árvore abençoada de oliva eóleo, que segundo os muçulmanos, referem-se a pureza de Maria.